Carnaval é época propícia para contrair vírus, como o que gera a doença do beijo
Publicada em 02/03/2011 às 10h50m - Globo online
RIO - Com você, o carnaval é na base do beijo? Então antes de cair na farra é bom estar atento aos riscos que ficar com diversos parceiros representa para a saúde. A troca de salivas propicia a transmissão de uma série de vírus, entre eles o Epstein-Barr, causador da doença do beijo. Se você adota o lema de que, na folia de Momo, ninguém é de ninguém, é bom se preparar para a possibilidade de sofrer com febre e dor de garganta dentro de 30 a 45 dias, período de incubação do vírus. Mas aí já é Semana Santa, tempo de repouso com a família...
A doença do beijo, ou mononucleose, é transmitida pela saliva e é muito comum entre adolescentes e adultos jovens, por causa da grande variedade de parceiros. Ela costuma ser confundida com gripe, por causar dor de garganta, no corpo, febre, mal-estar e inchaço dos gânglios. A doença não costuma ser grave, mas às vezes gera aumento do baço e do fígado, inflamação do coração e amigdalite com pus. Em alguns casos, evolui para hepatite moderada e conjuntivite.
Se o baço aumentar, a pessoa deve evitar a prática de exercícios físicos, pois o órgão pode se romper. Se isso acontecer, o tratamento é cirúrgico. Neste caso, há risco de morte. Mas calma. Este quadro é incomum. O folião beijoqueiro deve se preocupar mais com o incômodo gerado pela doença, contra a qual não há remédio.
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