Empresa checa rede social antes de contratar funcionário
por JENNIFER PRESTON
As empresas há muito recorrem a verificações de históricos policiais e de crédito -e até mesmo a buscas em Google e LinkedIn- para fazer averiguações sobre o passado de potenciais funcionários. Agora, algumas estão requerendo uma verificação de seu histórico em mídia social.
A Social Intelligence, criada há um ano, realiza buscas na internet para averiguar tudo o que potenciais contratados possam ter dito ou feito on-line nos últimos sete anos.
Depois, monta um dossiê contendo indícios de declarações racistas; referências a drogas; fotos, textos ou vídeos sexualmente explícitos; exibição flagrante de armas ou bombas; e atividades violentas de clara identificação.
"Não somos detetives", diz Max Drucker, presidente-executivo da empresa. "Tudo que fazemos é colher informações disponíveis publicamente."
A Comissão Federal do Comércio (FTC) dos EUA afirmou que a empresa cumpre as normas federais quanto à coleta de informações de crédito. Mas o serviço ainda alarma defensores da privacidade, segundo os quais ele é convite para que empregadores considerem dados que podem não ser relevantes para o desempenho profissional.
Drucker argumenta que o serviço de sua empresa reduz o risco de que os empregadores confundam o candidato com outra pessoa e evita que as empresas fiquem expostas a informações irrelevantes ou inadmissíveis judicialmente.
Marc Rotenberg, presidente do Electronic Privacy Information Center, sediado em Washington, disse que os empregadores tinham direito a recolher informações a fim de determinar que um candidato dispõe do conhecimento requerido para seu trabalho, mas expressou preocupação porque "os empregadores não deveriam julgar o que as pessoas fazem em suas vidas privadas, fora do trabalho".
PLATAFORMAS SOCIAIS
Menos de um terço dos dados obtidos pela empresa de Drucker vem de grandes plataformas sociais como Facebook, Twitter e MySpace. Boa parte das informações negativas, afirma, vêm de buscas mais profundas, que localizam comentários em blogs ou posts em sites menores, como Tumblr e Yahoo Groups.
Aparentemente, são as fotos e vídeos que podem causar mais problemas.
Joe Bontke, da Comissão Federal de Igual Oportunidade de Emprego, disse que relembra constantemente os empregadores e as companhias de recursos humanos sobre os riscos de violar as normas federais que proíbem a discriminação no emprego, ao utilizar pesquisas on-line.
Isso posto, ele acrescentou que 75% dos profissionais de recursos humanos tinham instruções de suas empresas para realizar pesquisas on-line sobre os candidatos. E 70% dos profissionais de recursos humanos disseram já ter rejeitado candidato devido a dados obtidos on-line.
A Social Intelligence, criada há um ano, realiza buscas na internet para averiguar tudo o que potenciais contratados possam ter dito ou feito on-line nos últimos sete anos.
Depois, monta um dossiê contendo indícios de declarações racistas; referências a drogas; fotos, textos ou vídeos sexualmente explícitos; exibição flagrante de armas ou bombas; e atividades violentas de clara identificação.
"Não somos detetives", diz Max Drucker, presidente-executivo da empresa. "Tudo que fazemos é colher informações disponíveis publicamente."
A Comissão Federal do Comércio (FTC) dos EUA afirmou que a empresa cumpre as normas federais quanto à coleta de informações de crédito. Mas o serviço ainda alarma defensores da privacidade, segundo os quais ele é convite para que empregadores considerem dados que podem não ser relevantes para o desempenho profissional.
Drucker argumenta que o serviço de sua empresa reduz o risco de que os empregadores confundam o candidato com outra pessoa e evita que as empresas fiquem expostas a informações irrelevantes ou inadmissíveis judicialmente.
Marc Rotenberg, presidente do Electronic Privacy Information Center, sediado em Washington, disse que os empregadores tinham direito a recolher informações a fim de determinar que um candidato dispõe do conhecimento requerido para seu trabalho, mas expressou preocupação porque "os empregadores não deveriam julgar o que as pessoas fazem em suas vidas privadas, fora do trabalho".
PLATAFORMAS SOCIAIS
Menos de um terço dos dados obtidos pela empresa de Drucker vem de grandes plataformas sociais como Facebook, Twitter e MySpace. Boa parte das informações negativas, afirma, vêm de buscas mais profundas, que localizam comentários em blogs ou posts em sites menores, como Tumblr e Yahoo Groups.
Aparentemente, são as fotos e vídeos que podem causar mais problemas.
Joe Bontke, da Comissão Federal de Igual Oportunidade de Emprego, disse que relembra constantemente os empregadores e as companhias de recursos humanos sobre os riscos de violar as normas federais que proíbem a discriminação no emprego, ao utilizar pesquisas on-line.
Isso posto, ele acrescentou que 75% dos profissionais de recursos humanos tinham instruções de suas empresas para realizar pesquisas on-line sobre os candidatos. E 70% dos profissionais de recursos humanos disseram já ter rejeitado candidato devido a dados obtidos on-line.
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