Mercado da morte aposta em "caixão verde" e "bem-velado"
ANA SOUSA
DE RIBEIRÃO PRETO
A aposentada Leroy Correia Gaspar, 75, carrega o marido num pingente pendurado no pescoço. Há dois anos, ela mandou fazer, num laboratório na Suíça, um diamante com as cinzas do falecido.
O "descanso eterno" na forma de pedra preciosa é apenas uma das dezenas de opções personalizadas oferecidas pelo setor funerário.
Impulsionadas pela média de um milhão de mortes anuais no país, as empresas funerárias têm pacotes que incluem desde a revoada de pombas ensinadas até a distribuição de "bem-velados", versão fúnebre do bem-casado, e "enterro" no espaço.
"O evento fúnebre é o último evento social da vida da pessoa e, por isso, não pode ser o menos importante", afirmou Nelson Pereira Neto, gerente do departamento de serviços fúnebres do Grupo Bom Pastor.
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