Diabetes sem tratamento faz com que mais de 40 mil pacientes do SUS percam pés, dedos e pernas no país
30/05 às 09h25 Alessandra Duarte e Odilon Rios*SÃO PAULO, RIO e MACEIÓ - Qual o preço da pobreza para as doenças do brasileiro? Para mais de 40 mil diabéticos pacientes do Sistema Único de Saúde no país, é um pé, um dedo, uma perna: sem tratamento na fase inicial da diabetes, a enfermidade se agrava a ponto de esses doentes, com a circulação afetada e lesões infeccionadas ou até necrosadas, terem de ser amputados nas emergências dos hospitais. Outros males no Brasil, que poderiam ser evitados ou então controlados, são igualmente agravados pela pobreza e pela negligência do sistema de saúde, como a tuberculose, a hanseníase e a dengue.
A partir deste domingo, uma série de reportagens do GLOBO mostra esse quadro na saúde do país - uma das áreas que mais vão requerer a atenção do próximo nome a ocupar a Presidência da República. Em muitos casos, o bom atendimento dos pacientes no nível de atenção básica - o que inclui, além dos serviços prestados pelos postos de saúde municipais, os fornecidos pelo Programa Saúde da Família, federal - poderia reduzir em pelo menos 50% o agravamento da doença, além de diminuir também os gastos do próprio SUS.
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