Conheça os melhores e piores horários para praticar exercício, estudar e até ir ao dentista
AMARÍLIS LAGE
da Folha de S.Paulo
Acordar cedo para correr. Em seguida, ir ao dentista. Às 14h, participar de uma reunião de trabalho. À noite, aula na faculdade. E uma consulta ao relógio à espera do último compromisso do dia: um encontro com os amigos para tomar uma cervejinha.
Agora imagine outro relógio, destinado a marcar outro ritmo: o do seu corpo. Nessa agenda interna, as coisas mudam. Quer correr? Então calce os tênis no início da noite, quando a força física aumenta e a suscetibilidade à exaustão é menor. Dentista de manhã? Só por masoquismo: à tarde, a sensibilidade à dor será menor e, caso seja necessário usar anestesia, ela terá efeito três vezes mais duradouro.
Talvez seja bom rever o horário da reunião: por volta das 14h, o corpo pede sono, e ficamos mais letárgicos. Quanto ao curso, uma dica: de manhã a capacidade cognitiva aumenta e facilita a aprendizagem. Nem a tal cerveja escapa: o fígado metaboliza melhor o álcool entre as 17h e as 18h.
Esse relógio biológico, instalado no hipotálamo e composto por inúmeros outros relógios no corpo inteiro, é invisível. Parte dessa 'agenda do corpo' está no livro 'Sex Sleep Eat Drink Dream' (Sexo dormir comer beber sonhar), recém-lançado nos EUA e ainda sem editora no Brasil.
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